Classificação: ✩✩✩✩✩
Sinopse:
Os Imortais de Meluha marca o início da história de Shiva, um homem que viveu cerca de 4.000 anos atrás, cujas aventuras eram tão grandiosas que as pessoas começaram a pensar nele como um Deus.
A terra de Meluha, criada por um dos maiores
monarcas, Lorde Rama, é um império cercado de perigos e ameaças, como a
extinção do rio Saraswati reverenciado pelo povo, e que agora está lentamente
secando. Eles também enfrentam ataques terroristas devastadores vindos do
leste, a terra dos Chandravanshis. Os Imortais de Meluha marca o início da história de Shiva, um homem que viveu cerca de 4.000 anos atrás, cujas aventuras eram tão grandiosas que as pessoas começaram a pensar nele como um Deus.
Para complicar ainda mais as coisas, estes parecem ter se aliado aos Nagas, uma linhagem de verdadeiros guerreiros que vivem à parte da sociedade em razão de suas deformidades físicas. A única esperança para os Suryavanshis é uma antiga lenda:
Quando o mal atinge proporções épicas, quando tudo parece perdido, quando parece que os teus inimigos triunfaram, um herói vai emergir.
Shiva é um rústico imigrante tibetano ou realmente esse herói?
E afinal, ele quer ser esse herói?
Desenhado de repente ao seu destino, por dever, bem como pelo amor, vai Shiva levar a vingança Suryavanshi e destruir o mal?
Este é o primeiro volume da trilogia sobre Shiva, o homem simples cujo carma o transformou em o Deus dos Deuses.
Resenha:
Soube deste livro num dos Encontros de Clube do Livro que participo aqui no Rio de Janeiro. Confesso que achei que se tratava de uma fantasia, com base na rica cultura indiana. Amish é considerado o Tolkien da Índia, mas não se iluda caro leitor, é muito mais do que isso. É uma mistura entre a ficção científica e a milenar religião Hindu. Cheia de referências culturais como: explicações sobre o sistema de castas, o significado do símbolo Om, os Vikarmas, os povos que viviam no território que hoje em dia é a Índia bem como seus rios sagrados, entre outros. Com personagens bem desenvolvidos a trama é bem amarradinha, sem furos e em nenhum momento se torna entediante.
“– Com frequência, para encontrar o conhecimento, uma boa longa
viagem pelas palavras, por assim dizer, faz com que atingir a sabedoria seja
muito mais satisfatório – disse o pandit. – E mais importante, ajuda a entender
o contexto do conhecimento com muito mais facilidade.”
A história conta a trajetória de vida de Shiva, líder de uma tribo tibetana, os Gunas, que está passando por muitos problemas graças aos conflitos com outras tribos pelo domínio da margem do Lago Mansarovar. Ele recebe um convite para levar seu povo para viver em Meluha, uma terra cuja sociedade é quase perfeita.
Ao chegar a Devagiri, capital de Meluha,
Shiva e seu povo é confinado em um acampamento e lá lhes é oferecido o Somras,
um líquido capaz de curar todas as doenças e enfermidades existentes. Só que em
Shiva além de lhe curar um ombro deslocado e um dedo do pé congelado (só não
entendi como ele congelou esse dedo, mas tudo bem) sua garganta ganha uma
coloração azul.
Segundo o Hinduísmo, a cor azul é
sagrada, e representa uma evolução espiritual.
Na história os povos acreditavam que um estrangeiro beberia o Somras e ficaria com a garganta azul, desta forma identificando-o para todos que ele seria o Mahadeva, o Grande Deus. Aquele que irá destruir todo o mal. Assim, Shiva se torna o Neelkanth.
Na história os povos acreditavam que um estrangeiro beberia o Somras e ficaria com a garganta azul, desta forma identificando-o para todos que ele seria o Mahadeva, o Grande Deus. Aquele que irá destruir todo o mal. Assim, Shiva se torna o Neelkanth.
Na viagem para encontrar o Imperador Daksha, e
ser proclamado o Neelkanth, Shiva conhece Sati, por quem se apaixona. Só que o
que Shiva não sabe é que Sati é uma vikarma e por não achar essa uma lei justa
Shiva começa a perceber falhas na forma de governar de Meluha.
Não se preocupe, essa não é uma história romântica, mas o romance é bem representado, de uma forma até divertida e dá uma pitadinha a mais na história. Sati é uma heroína, uma mulher forte e corajosa, mas que apesar de guerreira e ousada crê no seu karma.
Não se preocupe, essa não é uma história romântica, mas o romance é bem representado, de uma forma até divertida e dá uma pitadinha a mais na história. Sati é uma heroína, uma mulher forte e corajosa, mas que apesar de guerreira e ousada crê no seu karma.
"O que ela quis dizer com aquilo? Que tem sentimentos por mim? Ou que
apenas é uma mulher honrada que não consegue suportar ser a causa do infortúnio
de alguém? E por que ela poderia se julgar inferior? Todo esse conceito de
carma ruim é extremamente ridículo!"
Com algumas cenas de ação a história agrada aos
mais exigentes, mas é claro que sem exageros, afinal esse é só o 1º livro da
trilogia. Ao final de sua 1ª grande guerra contra os Chandravanshis, Shiva,
começa a questionar seu papel nessa história. E quem é realmente o mal a ser
vencido. O final é como sempre em livros com continuação, perfeito! Com um belo
gancho para a continuação.
A diagramação é confortável aos olhos, bem como
o suave tom amarelado das páginas. E a capa é um convite à curiosidade dessa
Saga.
Estou aqui me perguntando como nao conhecia essa trilogia. Eu sou apaixonada pela India, países orientais, então tudo que tem relação eu fico louca para ler. Já marquei a trilogia como desejada no Skoob. Obrigada pela dica.
ResponderExcluirBeijos,
Monólogo de Julieta