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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Paraíso Perdido - Filhos do Éden #3 (Eduardo Spohr)

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Sinopse

     No princípio, Deus criou a luz, as galáxias e os seres vivos, partindo em seguida para o eterno descanso. Os arcanjos tomaram o controle do céu e os sentinelas, um coro inferior de alados, assumiram a província da terra.
     Relegados ao paraíso, ordenados a servir, não a governar, os arcanjos invejaram a espécie humana, então Lúcifer, a Estrela da Manhã, convenceu seu irmão – Miguel, o Príncipe dos Anjos – a destruir cada homem e cada mulher no planeta. Os sentinelas se opuseram a eles, foram perseguidos e seu líder, Metatron, arrastado à prisão, para de lá finalmente escapar, agora que o Apocalipse se anuncia. Dos calabouços celestes surgiu o boato de que, enlouquecido, ele traçara um plano secreto, descobrindo um jeito de retomar seu santuário perdido, tornando-se o único e soberano deus sobre o mundo.
     Antes da Batalha do Armagedon, antes que o sétimo dia encontre seu fim, dois antigos aliados, Lúcifer e Miguel, atuais adversários, se deparam com uma nova ameaça – uma que já consideravam vencida: a perpétua luta entre o sagrado e o profano, entre os arcanjos e os sentinelas, que novamente, e pela última vez, se baterão pelo domínio da terra, agora e para sempre.

Resenha:

     Mas que saga! 
     Sim caro leitor, a série Filhos do Éden encontrou seu derradeiro final na minha estante, finalmente consegui finaliza-la e é com uma certa dor no coração que escrevo essa resenha. Uma série fantástica não só no gênero mas principalmente em sua epopéia trás o desfecho desta extraordinária batalha entre os arcanjos e os sentilenas. Passando por diversas culturas e magníficos cenários nos despedimos de Kaira, Denyal, Urakin, Ablon, Ishtar, Lúcifer, Miguel, Gabriel e tantos outros personagens que só engrandecem ainda mais essa história.

"... cada dia deve ser encarado como se fosse o último, e isso não vale apenas para os soldados. Era por conta desse pensamento que muitos querubins - e Denyal era um exemplo clássio - praticava o desapego, para que estivessem completamente livres na ocasião do combate, e prontos para enfrentar suas consequências . Já Kaira, sendo uma ishim, pensava de outra forma. Para ela, não era necessário esquecer ou se afastar dos amigos. São os companheiros fiéis que dão sentido à nossa existência, que nos tornam praticamente invencíveis e nos fazem lutar até o esgotar de nossas forças. No fim, ganhar ou perder não faz muita diferença, o que importa é COMO você trava essa briga."

     Com capítulos alternando entre o "passado" e o "presente" conseguimos compreender diretinho como cada fato, cada acontecimento ocorre. Sem a necessidade de se recorrer aos outros livros. Mas se você não leu os outros também não irá compreender nada dessa narrativa fantástica.

"- Perceba, o compromisso dos sentinelas era o de guiar a humanidade sem interferir em seu curso..."

     Não se assuste com o tamanho do livro (mais de 500 páginas) pois a história flui como o vôo dos anjos e apesar de pesar na bolsa quando você pega para ler tem de ter cuidado para não esquecer do mundo ao seu redor e se prender a esse mundo etéreo.
     Com diversos ensinamentos me apanhei refletindo sobre tudo que nos cerca, tudo que desejamos, lutamos e amamos. 

"Escute a verdade inquestionável, rapaz, o segredo que o próprio Yahweh me contou: sempre que você lutar por aqueles que ama ou pelos propósitos em que acredita, será invencível, ninguém poderá segurá-lo. Mas, se defender causas banais, se sustentar vícios, motivos tolos ou egoístas, você perderá, como eu perdi esta noite."

     Que venham novas séries, novas sagas, novas histórias. E que os anjos digam AMÉM!









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