Sinopse:
A “Rainha Encantada”, a mulher mais linda do mundo: a figura da Imperatriz Elisabeth da Áustria-Hungria, carinhosamente chamada de Sissi, sempre desperta fascínio e comoção por onde passa, mas sob tanto deslumbramento vive uma mulher muito mais complexa, que se sente sufocada pelo casamento turbulento e pelos rigorosos protocolos que ditam a vida na corte.
Casada com o Imperador Franz Joseph, amada e odiada por seu povo, Elisabeth é uma das mulheres mais poderosas e influentes do mundo na Viena de meados do século XIX, onde os luxuosos salões do Palácio de Hofburg fervilham não só com valsas imperiais, champanhe e assuntos de Estado, mas também com tentações, rixas e desavenças acirradas.
Espírito livre e sensível, Sissi só encontra paz quando vai para longe das intrigas palacianas e, assim, nasce uma chama que a consumirá por toda a vida: a paixão pelas viagens, que a leva para lugares remotos, onde pode cavalgar livremente e interagir com plebeus.
Mas a vida de um monarca não pertence a ele mesmo, e sempre que o dever se impõe à liberdade de escolha, Sissi é obrigada a voltar à reclusão de seu círculo social, rodeada de fofocas, inveja e tristeza. Grande parte da excelente imagem mundial da Áustria-Hungria depende do carisma de Sissi, e ela precisa fazer a sua parte para salvar o Império. Mas, no final, ela poderá salvar-se?
Resenha:
Lembro que a primeira vez que ouvi falar de Sissi foi através de minha mãe, elogiando o famoso filme da década de 50 com Romy Schneider. Depois me deparei com essa linda capa falando sobre a verdadeira história por trás do mito de beleza e encantamento que foi a Rainha da Austria-Hungria. Por sorte ganhei um exemplar em um dos clubes do livro que participo. E depois de um longo tempo enfeitando minha estante chegou o momento de desfrutar e conhecer a real e triste história por trás desta mulher que encantou o mundo.
O livro começa de um certo modo cansativo com a sua narrativa detalhista que vai do ambiente aos elaborados penteados da Imperatriz mas se você tiver um pouquinho de força de vontade consegue superar isso logo.
Como fiz questão de não ler nada sobre a personagem histórica, nem ver o filme antes de ler o livro (só sabia que ela tinha morrido mas nem a forma como ela morreu eu quis saber) ajudou a me cativar ainda mais na história. E o fato de que a autora fecha cada extenso capítulo com um fato muito marcante me deixou em diversos momentos de boca aberta no já famoso: "Como assim?"
Historicamente bem embasado, Sissi - A Imperatriz solitária, nos mostra o outro lado, não tão glamuroso daquela que foi considerada a antecessora da Lady Diana, em relação ao seu martírio real. A única coisa que discordo nesse livro é com a observação do Publishers Weekly que fala que Sissi "trabalhou incansávelmente para proteger um império". Para mim ela só queria proteger a si mesma e a sua pequena filha Valerie.
Um romance histórico que todos que curtem esse estilo literário, deveriam ler.
Nenhum comentário:
Postar um comentário