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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

As Espiãs do Dia D (Ken Follet)


Sinopse

    Segunda Guerra Mundial. Na fúria expansionista do Terceiro Reich, a França é tomada pelas tropas de Hitler. 
     Os alemães ignoram quando e onde, mas estão cientes de que as forças aliadas planejam libertar a Europa. Para a oficial inglesa Felicity Clairet, nunca houve tanto em jogo. Ela sabe que a capacidade de Hitler repelir um ataque depende de suas linhas de comunicação. 
     Assim... a dias da invasão pelos Aliados, não há meta mais importante que inutilizar a maior central telefônica da Europa, alojada num palácio na cidade de Sainte-Cécile. Porém, além de altamente vigiado, esse ponto estratégico é à prova de bombardeios. Quando Felicity e o marido, um dos líderes da Resistência francesa, tentam um ataque direto, Michel é baleado e seu grupo, dizimado.
     Abalada pelas baixas sofridas e com sua credibilidade posta em questão por seus superiores, a oficial recebe uma última chance. Ela tem nove dias para formar uma equipe de mulheres e entrar no palácio sob o disfarce de faxineiras. Arriscando a vida para salvar milhões de pessoas, a equipe Jackdaws tentará explodir a fortaleza e aniquilar qualquer chance de comunicação alemã – mesmo sabendo que o inimigo pode estar à sua espera. 

Resenha:

     Sabe aquele livro em que ao ler você tem a impressão de estar vivenciando tudo aquilo junto? Pois é, Ken Follet tem essa capacidade de nos transportar para seus livros. O mais interessante da minha experiência ao ler As Espiãs do Dia D foi de estar assistindo a um filme noir, em preto e branco para completar. 
     A história, baseada em fatos reais, conta as ações de um grupo de mulheres que estão prestes a bombardear a mais importante central telefônica alemã e com isso ajudar aos Aliados que estão na iminência de invadir a França. A riqueza de detalhes e informações são, para mim, o filé desta incrível história.
     Tudo começa dez dias antes do já famoso Dia D, invasão das tropas Aliadas na Normandia (noroeste da França). O dia 6 de Junho de 1944 é considerado por muitos historiadores como o mais importante e decisivo na vitória dos Aliados contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
     Somos introduzidos nessa história no desenrolar de uma fracassada tentativa de uma célula da resistência francesa em explodir a central telefônica alemã localizada em Saint-Cécile. O resultado deste fracassado ataque é que grande parte desta célula de resistência é capturada ou morta, as exceções são Flick, seu marido Michel e a amante dele Gilberte. Flick até consegue voltar para a Inglaterra e com isso articula uma nova tentativa de acabar com tão importante ferramenta alemã e com isso ajudar os Aliados na eminente invasão.
     O plano agora é invadir o castelo de Saint-Cécile com mais cinco mulheres, todas disfarçadas de faxineiras e plantar detonadores na central telefônica alemã e com isso impedir a comunicação destes com a Alemanha e assim ajudar aos aliados 
     Follet nos apresenta personagens forte, inteligente mas também com suas nuances e falhas humanas. Uma excelente narrativa para os amantes literários deste tão conturbado período histórico. E ao final de sua obra o autor explica de onde veio a inspiração para essa narrativa que muitas vezes eu me questionei se seriam ficção ou realidade.

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