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sábado, 22 de abril de 2017

As Sete Irmãs (Lucinda Ridley)


Classificação: ✩✩✩✩

     Como são engraçadas as coisas da vida. Me interessei pelo trabalho dessa autora por conta do livro A Garota Italiana. Li a sinopse numa livraria mas me contive e não comprei na hora. Ao saber que a Lucinda vinha ao Rio de Janeiro lançar o terceiro livro da série As Sete Irmãs corri para garantir o meu amado livro e de quebra o lançamento também, mas como relapsa leitora que sou deixei os dois quietinhos na minha estante.
     Recentemente houve uma bela promoção da Saraiva e aproveitei para adquirir os outros dois livros já lançados (o livro 1 e o 2) então ... de posse dos livros já lançados resolvi me aventurar e conhecer de verdade a escrita desta irlandesa que deve no mínimo ter uma alma brasileira tamanha sua criatividade.
        Mas vamos nos ater aos fatos e falar sobre esse livro...


Sinopse:

     Em As sete irmãs, Lucinda Riley inicia uma saga familiar de fôlego, que levará os leitores a diversos recantos e épocas e a viver amores impossíveis, sonhos grandiosos e surpresas emocionantes.
    Filha mais velha do enigmático Pa Salt, Maia D’Aplièse sempre levou uma vida calma e confortável na isolada casa da família às margens do lago Léman, na Suíça. Ao receber a notícia de que seu pai – que adotou Maia e suas cinco irmãs em recantos distantes do mundo – morreu, ela vê seu universo de segurança desaparecer.
      Antes de partir, no entanto, Pa Salt deixou para as seis filhas dicas sobre o passado de cada uma. Abalada pela morte do pai e pelo reaparecimento súbito de um antigo namorado, Maia decide seguir as pistas de sua verdadeira origem – uma carta, coordenadas geográficas e um ladrilho de pedra-sabão –, que a fazem viajar para o Rio de Janeiro.
      Lá ela se envolve com a atmosfera sensual da cidade e descobre que sua vida está ligada a uma comovente e trágica história de amor que teve como cenário a Paris da belle époque e a construção do Cristo Redentor.

Resenha:

- "Uma história muito envolvente"

     Não tinha reparado na capa no momento que comprei mas antes de começar a ler sou daquelas pessoas que olha tudo. Capa, sinopse, tamanho da letra, se tem mapas, gravuras, desenhos. Se os capítulos são alternados e tudo mais, até "orelha" do livro eu leio antes de me envolver com a história. E qual não foi a minha surpresa e principalmente o link para começar logo a ler senão a imagem de um dos símbolos da minha cidade, o Cristo Redentor?
     Então, junte em uma história a mitologia grega de Plêiades e suas sete filhas com o momento histórico da construção de um dos mais conhecidos símbolos religiosos com o romance envolvendo uma das mais importantes famílias da sociedade carioca e brasileira? Isso é Lucinda Ridley.
      Em uma passagem do seu próprio livro acho que consigo por em palavras o que essa mulher é.

- Acredito firmemente que, quando alguém nasce criativo é como se sua alma fosse um céu cheio de estrelas cadentes, ou um globo que gira constantemente em direção a qualquer musa que capture sua imaginação."

     A história se alterna entre os dias atuais em que Maia (a 1ª filha de Pa Salt), começa a desvendar seu passado e sua origem já que foi adotada ainda bebê e o passado, início do século 20, com o envolvimento de seus bisavôs tendo como pano de fundo a construção do Cristo Redentor.
    Confesso que o início desta trama foi um pouco cansativa mas é necessária para contextualizar o que acredito ser de importante compreensão para os demais livros. Mas quando chega na parte do início do século 20, com os pormenores da construção do Cristo e a linda história de amor entre Laurent e Izabela...eu que adoro um romance que aconteça durante um momento histórico... me agarrei no livro.
     Daí em diante a história se alterna e cada vez mais me vi envolvida por tudo que viveu esse casal de jovens, ela brasileira de origem italiana e ele um exímio escultor francês.
     A história é linda, sua mensagem mais ainda.

" O amor não conhece a distância;
Não tem continente;
Seus olhos são para as estrelas."

Vale muito a pena ler, se envolver e torcer por todos os personagens. Agora e esperar a vez do 2º livro (da 2ª irmã, Ally). Será que não faço ele furar a fila também?









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