Sinopse:
Alguns finais são apenas o começo...
Era uma vez uma família criada por uma autora de romances históricos...
Mas não era uma família comum. Oito irmãos e irmãs, seus maridos e esposas, filhos e filhas, sobrinhas e sobrinhos, além de uma irresistível matriarca. Esses são os Bridgertons: mais que uma família, uma força da natureza.
Ao longo de oito romances que foram sucesso de vendas, os leitores riram, choraram e se apaixonaram. Só que eles queriam mais. Então começaram a questionar a autora: O que aconteceu depois? Simon leu as cartas deixadas pelo pai? Francesca e Michael tiveram filhos? O que foi feito dos terríveis enteados de Eloise? Hyacinth finalmente encontrou os diamantes?
A última página de um livro realmente tem que ser o fim da história? Julia Quinn acha que não e, em E viveram felizes para sempre, oferece oito epílogos extras, todos sensuais, engraçados e reconfortantes, e responde aos anseios dos leitores trazendo, ainda, um drama inesperado, um final feliz para um personagem muito merecedor e um delicioso conto no qual ficamos conhecendo melhor ninguém menos que a sábia e espirituosa matriarca Violet Bridgerton.
Veja como tudo começou e descubra o que veio depois do fim desta série que encantou leitores no mundo inteiro.
Resenha:
Mais uma série que se encerra, e com ela uma dorzinha doce no coração. Eu costumo sempre ler sinopses dos livros mas também gosto quando alguém me conta do que se trata uma história, me deixa mais curiosa para ler 😊. Mas o último livro da série da família Bridgerton não segui a regra e qual não foi a surpresa em saber que esse livro não era sobre um novo amor para a matriarca dos Bridgertons? Para mim era só o que se faltava a contar.
Ao abrir o livro e perceber que não era sobre isso a história, fiquei um pouco triste. Mas como a grande maioria dos leitores da Diva Julia Quinn resolvi continuar a ler e ver qual era o seu novo presente para nós.
Como são diversos epílogos, um para cada livro lançado, primeiro copiarei a introdução que é um resumo do que se tratava a história e farei uma breve observação de cada um.
- O Duque e Eu
"No meio de O duque e eu, Simon se recusa a aceitar um pacote de cartas escritas para ele por seu falecido pai, um homem que o tratava com indiferença. Daphne, prevendo que ele pudesse um dia mudar de ideia, pega as cartas e as esconde, mas quando as oferece a Simon no final do livro, ele decide não abri-las. Inicialmente, não pretendia que ele fizesse isso - sempre imaginei que haveria algo muito importante nessas cartas. Mas, quando Daphne as entregou, ficou claro para mim que Simon não precisava ler as palavras do pai. Finalmente não importava mais o que o falecido duque pensava sobre ele.
Os leitores queriam saber o que havia nas cartas, mas devo confessar: eu, não. O que me interessava era o que seria necessário para fazer Simon querer lê-las..."
O que achei...
Não gostei do livro, aliás foi o único da série que simplesmente não gostei da história, para mim esse não deveria ser o 1º a ser lançado. E concordo com a autora, eu não precisava saber o que havia nas cartas. A história, ou esse segundo epílogo também é chato e continuo achado que por mim... não faz a menor diferença.
- O Visconde que me amava
"Sem dúvida, a cena preferia dos leitores de O Visconde que me amava (e talvez de todos os meus livros) é quando os Bridgertons se reúnem para jogar Pall Mall, a versão do século XIX do croquet. Eles são ferozmente competitivos e desprezam as regras por completo, tendo há muito tempo chegado à conclusão de que a única coisa melhor do que ganhar é garantir que seus irmãos percam. Quando chegou a hora de revisitar os personagens deste livro, eu sabia que tinha de ser uma partida de Pall Mall."
O que achei...
Mais uma vez eu acredito... a série deveria ter começado por esse livro. Muito mais divertido que o primeiro e esse novo epílogo manteve a graça do livro. Ele é ótimo e arrancou deliciosas gargalhadas com o embate de Kate e Anthony pelo famigerado taco da Morte. E o final então... só lendo com um belo sorriso plantado no rosto. Adorei!
- Um perfeito Cavalheiro
"Um perfeito cavalheiro é minha homenagem a Cinderela, mas logo ficou claro que na história original havia um excesso de meias-irmãs perversas. Na minha versão, enquanto Rosamund era maliciosa e cruel, Posy tinha um coração de ouro, e quando a história chegou ao clímax, foi ela quem arriscou tudo para salvar nossa Cinderela. Parece mais do que justo, então, que ela também tenha seu final feliz..."
O que achei...
O legal deste livro é que você revisita algumas histórias, ao ler essa sinopse lembrei que no início achei essa história também chata. Não que eu não goste do conto da Cinderela mas sou daquelas pessoas que se agarram a uma história e não admitem que outras versões sejam feitas, para mim, quebra o encanto.
Aqui a autora meio que ainda está tateando sobre o que escrever, pois o início é muita enrolação e pouca ação mas depois ela engrena e termina de forma legal. Não espere um final espetacular mas também não é ruim.
Gostei muito de uma frase que deixo aqui transcrita e que é uma grande verdade para a vida.
"Quem nasceu para vintém nunca chega a tostão."
- Para Sir Phillip, com amor
"Não lembro de já ter escrito em outra ocasião sobre crianças tão intrometidas quanto Amanda e Oliver Crane, os solitários filhos gêmeos de Sir Phillip Crane. Parecia impossível que eles pudessem se tornar adultos bem ajustados e sensatos, mas imaginei que, se havia alguém capaz de colocá-los na linha, esse alguém era sua nova madrasta, Eloise (Bridgerton de nascimento) Crane. Havia muito tempo que eu tinha vontade de experimentar escrever em primeira pessoa, então resolvi ver o mundo através dos olhos de uma Amanda adulta. Ela iria se apaixonar, e Phillip e Eloise teriam de ver isso acontecer."
O que achei...
Relembrando essa história voltei a rir muito, os irmãos Crane eram terríveis mas também divertidíssimos. quando li essa sinopse fiquei bastante empolgada com o proposto pela autora, e não me decepcionei. Ahh! Ela escreve tão bem em 1ª pessoa quanto em 3ª 😉.
*** SPOILER***
Amanda tem uma paixão fulminante por Charles, sabe aquela sua cara metade? Então, eles ao se conhecerem percebem isso e é encantador de ver o quanto se completam e combinam entre si. É um epílogo curtinho com uma Eloise matriarca e zelosa com seus filhos mesmo que não sejam de sangue e de um final surpreendente.
- O Conde enfeitiçado
"Confesso que, quando escrevi as últimas palavras de O Conde enfeitiçado, nem sequer me ocorreu pensar se Francesca e Michael teriam filhos. A história de amor deles era tão comovente e tão completa que achei que tinha chegado à última página, por assim dizer. Mas, alguns dias depois da publicação do livro, comecei a receber os comentários dos leitores, e todos queriam saber a mesma coisa: Francesca teve o bebê que tanto queria? Quando me sentei para escrever o segundo epílogo, sabia que essa era a pergunta que devia responder..."
O que achei...
Sabe aqueles tios que você queria para pais? Então, para mim Francesca e Michael são esses tios. A história deles é densa, dramática e até bastante triste mas o amor que sentem é de aquecer os corações. Esse novo epílogo é uma história fofa e leve e trouxe um pouco mais desse calorzinho bom tornando as cores desta história mais suaves. Eles mais que mereciam esse final feliz.
- Um beijo inesquecível
"Se eu fosse destacar o final de um dos meus livros sobre o qual os leitores resmungaram muito, seria o de Um beijo inesquecível, quando a filha de Hyacinth encontra os diamantes que a mãe vinha procurando havia mais de uma década... e, então, guarda-os de volta. Pensei que isso seria exatamente o que uma filha de Hyacinth e Gareth faria e, na verdade, não seria uma justiça poética que Hyacinth (uma personagem que é uma figura e tanto) tivesse uma filha exatamente como ela?
Mas, por fim, concordei com os leitores: Hyacinth merecia encontrar os diamantes... um dia."
O que achei...
De volta a caça ao tesouro! Ebaaaa! Também fiquei intrigada com o final desta história. Mas ele faz jus a personalidade tanto de Hyacinth como da Isabella. Como foi bom revisitá-la e rir e torcer para que Hyacinth encontrasse esses benditos diamantes. O final também é surpreendente, não por ela achar os diamantes (ops! SPOILER!) mas a forma como ela encontrou. Amei! Julia Quinn se redimiu com categoria nessa história.
- A Caminho do altar
"Ao escrever os segundos epílogos, tentei responder às perguntas persistentes dos leitores. No caso de A caminho do altar, a pergunta que mais ouvia após a publicação era: Que nomes Gregory e Lucy deram a todos aqueles bebês? Devo admitir que nem eu sei como criar uma história que gire em torno da escolha do nome de nove crianças (não todos de uma vez, pelo menos), então resolvi começar o segundo epílogo bem onde o primeiro termina - com Lucy dando à luz pela última vez. E porque todos - até mesmo os Bridgertons - devem enfrentar dificuldades, não tornei as coisas fáceis..."
O que achei...
Nove filhos? Eu não me lembrava disso! Tive de também revisitar a história. Para mim faltou criatividade nos nomes mas adorei todo o desenrolar da trama com o último parto. Me vi novamente torcendo e sofrendo com eles e todas as consequências são emocionantes. A frase que destaco aqui creio que sirva para o que senti em relação a essa nova visita a uma série linda e marcante.
"São momentos como esses que nos fazem lembrar do que é verdadeiramente importante."
- O Florescer de Violet
"Romances românticos, por definição, se resolvem perfeitamente. O herói e a heroína juram seu amor e fica claro que esse final feliz vai durar para sempre. Isso significa, no entanto, que um autor não pode escrever uma verdadeira continuação; se eu trouxesse de vola o mesmo herói e a mesma heroína de um livro anterior, teria de comprometer seu final feliz antes de lhes assegurar outro.
Então séries de romance são na verdade coleções de spin-offs, com personagens secundários retornando para estrelar seus próprios romances e protagonistas anteriores aparecendo ocasionalmente quando necessário. Raramente um autor tem a chance de ver um personagem crescer ao longo de vários livros.
Foi isso que tornou Violet Bridgerton tão especial. Quando ela apareceu pela primeira vez em O duque e eu, era uma mãe padrão bastante bidimensional. Mas, ao longo de oito livros, tornou-se muito mais. A cada romance dos Bridgertons, algo novo era revelado e, quando terminei A caminho do altar, ela havia se tornado meu personagem preferido da série. Os leitores pediam que se eu escrevesse um final feliz para Violet, mas eu não consegui. Sinceramente, não consegui - realmente não acho que seria capaz de criar um herói bom o suficiente para ela. Mas também queria saber mais sobre Violet e foi com muito amor que escrevi O Florescer de Violet. Espero que gostem."
O que achei...
No início dessa postagem comentei que não tinha lido a sinopse desse livro e qual não foi a minha surpresa em ver que no final não haveria uma nova história para Violet?
Fiquei triste, decepcionada mas ao ler a explicação acima compreendi a autora. Essa é uma história de despedida, de saudades e um forte querer que ela nunca acabe. Mas sabemos que um dia uma história tão complexa e completa como a vida dos Bridgertons tinha de ter um fim.
Esse último momento com os Bridgertons nos conta como realmente aconteceu a morte do patriarca da família. É uma história triste, sim, é. Mas também é leve, romântica e com um final lindo que merece reler toda a série, só para deixar aquele gostinho de quero mais. Deixo vocês com uma fala de Edmund Bridgerton. Uma fala que explica tudo que sentimos e que ainda iremos sentir...
"- Tudo a seu tempo, minha querida Sra. Bridgerton. Tudo a seu tempo."