Antes de qualquer coisa, o Ministério da Saúde adverte: ao assistir esse filme, não esqueça do calmante, caixa de lenços e uma consulta com o cardiologista.
Na coluna de hoje, trazemos nossa aposta para, pelo menos, uma categoria no Oscar. Dirigido e protagonizado por Bradley Cooper, o remake antes estrelado por grandes nomes como Barbra Streisand tem sua quarta versão com a presença da talentosíssima Lady Gaga como Ally, uma garçonete que canta em um bar de drag queens nas horas vagas. Seu caminho cruza numa noite com o de Jackson Maine, um músico consagrado há anos. A atração é instantânea e o casal não se desgruda. Lindo, né? Não tanto.
Jack enfrenta problemas com álcool e drogas, mas a convivência com Ally (e o sentimento que nasce entre ambos) o ajuda, na medida do possível. Ele a convida para cantar suas composições com ele nos shows e a menina ascende no mundo artístico na mesma proporção que a carreira de Jack entra em decadência. O drama consiste em nos puxar para dentro de cenas intensas, de uma fotografia incrível, de músicas maravilhosas e nos questiona a todo momento até quando o ego deles aguentará essas diferenças fases.
Particularmente, esse é o melhor filme que vi em 2018. Os presentes na cabine de imprensa concordaram em um ponto: a certeza (e torcida) para indicações ao Oscar em, pelo menos, trilha sonora. A interpretação do casal protagonista também é impecável do início ao fim, e Bradley apresenta grande talento nos vocais (isso mesmo, ele e Gaga cantaram sem playback. Inclusive, a última música cantada por ela foi gravada em apenas uma tomada, algo raro no cinema).
O filme estreia dia 11 de outubro e o trailer você pode conferir aqui.
Não perca!
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