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quarta-feira, 6 de junho de 2018

A Bela e o Chefe (Ruby Lace)


Nota: ✰✰✰✰✰

Resenha: Nora é uma jovem carioca que, em seu primeiro emprego, substitui a mãe na casa do sombrio Átilas Douglass, um poderoso executivo gaúcho. Logo no seu primeiro dia, o encontro entre os dois acontece de maneira inusitada mas, para quem espera o nascimento do amor fofo, isso demora a acontecer. Átila esconde um trauma grave do passado que trouxe o destrói só de pensar em se apegar por alguém novamente. Seu sofrimento é amenizado com orgias e no vício em cocaína. No entanto, em um dia de temporal, o casal é obrigado a dividir a casa sozinhos por dias e a atração vai crescendo. Mas quando o mundo lá fora o chama de volta, as coisas mudaram, mas não o suficiente para vencer seus momentos de alívio nas carreiras de pó. Por outro lado, Nora perdeu o pai para esse mesmo vício e não pode pensar em passar por isso novamente. A relação passa pelo desafio mais difícil nesse momento e a moça se encontra no ponto crucial. Vale a pena passar por cima de seus traumas para ajudar o todo-poderoso cabeludão a superar os traumas dele, mesmo que isso signifique abanoná-lo por tempo indeterminado?
O livro é incrível, mostra o lado obscuro dos viciados em cocaína da maneira mais crua possível, tanto na sensação de alívio, quanto nos momentos de abstinência. Só há um lado curioso (mas que não tira seu brilho como um todo). Em uma cena, Nora vai à Bienal encontrar uma autora que causa uma histeria nela. Quem é? A própria Ruby Lace. Achei curiosa e não muito humilde a forma como essa cena é descrita, mas calma que isso não foi spoiler! rs

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