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quarta-feira, 20 de junho de 2018

A luz que perdemos (Jill Santopolo)


Nota: ✰✰✰✰✰✰ (não, você não viu errado. É uma estrela a mais, entrou para a lista dos melhores livros que já li na vida. 💜)

Resenha: Nova York, 11 de setembro de 2001. Enquanto a cidade é alvo de ataques terroristas, Luce Carter e Gabe se conhecem na faculdade. Diante de uma conexão instantânea, ambos assistem o caos enquanto planejam o futuro, buscando fazer diferença no mundo. Ele como fotógrafo e ela como produtora de um programa infantil que passe boas mensagens às crianças. Ambos resolvem morar juntos, mas ele recebe uma proposta irrecusável de trabalho e se muda para o Oriente Médio.
Os dois resolvem seguir suas vidas, mas a conexão não acaba. Lucy se casa e tem dois filhos (além de dois programas infantis de sucesso), mas sempre se pergunta como seria sua vida se Gabe tivesse ficado, enquanto ele se torna um fotógrafo com grande reconhecimento e monta uma exposição em NY, que conta com uma homenagem à ela, a quem chama de luz. Um acompanha a vida do outro, mesmo de longe, mesmo seguindo, sempre que possível.
- É como se você fosse minha estrela-guia, meu sol. Sua luz, sua atração gravitacional... não consigo nem saber direito o que você representa para mim.
- Acho que somos uma estrela binária - comentei, acariciando sua coxa.
- Nós orbitamos em volta um do outro.
Com capítulos curtos, escritos em primeira pessoa, como uma carta de Luce dirigida ao Gabe, a obra nos mostra uma grande lição sobre livre-arbítrio e as consequências de nossas escolhas em nossas vidas. Um livro lindo, forte, intenso e extremamente emocionante. Aos fãs de Um Dia (David Nicholls), é altamente recomendado.

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