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segunda-feira, 26 de março de 2018

Brutal (Luke Delaney)


Sinopse:

     O que levaria alguém a golpear outra pessoa na cabeça e, na sequência, esfaqueá-la 77 vezes? O garoto de programa Daniel Graydon jamais imaginaria que encontraria tamanha perversão nos clientes com quem saía. Mas viu seu fim se aproximar ao ir contra sua regra de ouro: nunca levar os homens para casa. 
     Seu parceiro sexual e algoz, porém, tinha algo de sedutor e era difícil recusar a proposta de uma noite regada a sexo, e muito bem paga. Daniel tornara-se apenas uma das vítimas de um personagem sombrio, cuja pulsão pela morte o levava a matar com regularidade e método. 
     Cada morte representando um passo adiante no aperfeiçoamento da macabra arte de tirar vidas: cruel, dolorosa, limpa e sem pistas. Um desafio para a polícia de Londres e sua divisão de Crimes Graves do Grupo Sul, liderada pelo atormentado detetive-investigador Sean Corrigan.
     Brutal é o primeiro thriller policial de Luke Delaney, que serviu por muitos anos na polícia londrina investigando crimes diversos, dos cometidos por assassinos em série aos resultados de conflitos entre gangues e máfias. 
   Nos livros de Delaney, Sean Corrigan é o herói que encarna a missão de desvendar mortes e descobrir quem os cometeu, e fazê-los pagar. O violento passado do detetive fez com que ele desenvolvesse a incrível habilidade de reconhecer o mal onde quer que ele esteja. Ele sabe que precisa ser rápido o bastante para evitar que o assassino faça sua próxima vítima.

Resenha:

     O ano finalmente começou e com ele já consegui riscar um item da minha listinha de Metas de Leitura para este ano (Metas de Leitura para 2018). Ler um romance policial agora é explicado por conta do Clube de Temas do qual estamos participando e esse é o tema de Março. Mas... Como explicar uma fã da série Mortal da diva Nora Roberts nunca ter lido nenhum romance policial? Inexplicável e imperdoável mas, já me redimi e o melhor acrescentei mais um gênero literário para meus gostos bibliográficos.
          Brutal foi escrito por Luke Delaney (pseudônimo de um ex-policial inglês) que possui uma escrita competente e que prende o leitor fazendo-o não querer parar. A cada capítulo lido, uma nova informação é acrescentada o que aumenta a expectativa e a curiosidade de saber quem é verdadeiramente o assassino em questão. A história é intercalada, entre os pensamentos e ações do assassino e o inspetor. Além de alternar também a narrativa em 1ª e 3ª pessoa. Achou confuso? Fica tranquilo, não é. Pelo contrário, dá até mais realismo a história. Parece que você é um expectador passivo e que está presente em todos os momentos.
     Tudo começa com o bárbaro assassinato de Daniel Graydon, um michê, com mais de 70 "facadas" e uma forte pancada na cabeça. O mais instigante de tudo? Não há provas? O apartamento da vítima encontra-se completamente limpo de vestígios do assassino. Nem pegadas, nada de digitais, fios de cabelo, sangue, absolutamente nada!
     Engana-se que o assassino é algum psicótico ou algo parecido, ele é ruim mesmo. É da sua natureza matar. As passagens do livro que são narradas por ele são assustadoramente íntimas, dá a impressão dele estar conversando com o próprio leitor.

"Eu sou a própria Natureza. Faço o que nasci para fazer e não sinto culpa. Libertei-me dos grilhões da compaixão e da misericórdia. Alguns de vocês nasceram para morrer por minhas mãos e assim será. Quem sou eu para questionar a Natureza? Quem é você? nada pode atrapalhar o caminho dos desígnios da Natureza."


     Com esse assassinato, entra em ação Sean Corrigan, um investigador que quando criança sofria abusos e violência doméstica e que graças a isso tem o "dom" de se imaginar no lugar dos assassinos bárbaros, estar em sua mente e ver como tudo realmente aconteceu.
     Durante toda a história eu tive a impressão de que sabia quem era o verdadeiro assassino, afinal nem sempre é quem está tão óbvio assim. Mas no final foi muito mais surpreendente do que se pode imaginar.
      A boa notícia é que esse é só o 1º livro. Já foi lançado um 2º livro contanto as aventuras do detetive-investigador Sean Corrigan, Sombrio. E o 3º livro também vem aí "O Comprador de brinquedos" (tradução livre). Gostou? Então corre para adquirir os seus. 

Leia também as resenhas dos blogs participantes da #clubedetemas:

Garotas Devorando Livros
Tell Me a Book
A Menina Que Comprava Livros
Manuscrito Literário







7 comentários:

  1. Interessante! Romances policiais são sempre assim, vão te puxando pela curiosidade, você segue as pistas e quando tem certeza do culpado, o final te surpreende! Gostei da resenha! Abraço!

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  2. Oi, já faz tempo que não leio nada da Nora, também li um livro policial, do Leonardo Padura, me amarro no gênero. eu gostei de sua indicação e saber que os outros já foram lançados.

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  3. Olá
    Não conhecia esse livro, realmente me deixou curiosa pois estou nessa vibe de de livros policiais.
    Adorei a resenha

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  4. A capa do livro não me chamou muita atenção, mas ao ler a sinopse e a resenha fiquei bem curiosa. A temática parece muito interessante. Já vai para minha lista.
    Beijos. Versos da Alma

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  5. nooossa, esse livro promete deixar o leitor angustiado... adoro livros do gênero e faz tempo que nao leio algo com assassinos psicopatas e afins... sugestão anotada...
    bjs :D

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  6. Olá! Adorei a dica de livro, é bem bacana quando a gente se aventura em um gênero novo e o livro que se escolhe nos surpreende! Com certeza lerei!

    Beijos,
    Conta-se um Livro

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  7. Uau.....fiquei bem interessada e olha que não gosto de ler muito esse gênero. Adorei a dica.

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