Equipe

sexta-feira, 20 de abril de 2018

A mulher na janela (A. J. Finn)

Sinopse:

     Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. 
     Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. 
     Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? 
     O que é realidade? 
     O que é imaginação? 
    Existe realmente alguém em perigo? 
    E quem está no controle? 
    Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. "A Mulher Na Janela" é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.

Resenha:

     Ganhei esse livro no Encontro de Livreiros da Arqueiro/Sextante que aconteceu esse mês. Como está rolando uma propaganda massiva dele achei que realmente deveria ser muito bom para ter tanto investimento. Então mais uma vez abandonei minha extensa listinha de livros para ler esse ano e furei a fila, ainda bem que não me arrependi.
     O início é bem massante mas depois de finalizar a leitura compreendi o que o autor queria passar... além da ideia de uma rotina rígida e solitária a impressão de realidades ao seu redor que a personagem principal vivia. Então caro leitor, se você resolver encarar essa leitura eu digo: NÃO DESANIME! Ou depois de se cansar da mesmice você pode pular algumas páginas (lá para a página 100 para não perder o foco tá bom) que não irá influenciar em nada na sua compreensão da história.
     Depois desse início bastante repetitivo é que a história começa a pegar fogo e temos a percepção de que algo está errado com o que Anna está vivenciando. Ou é fantasia ou os outros estão loucos? E lhes digo... não acredite em tudo que você lê. Mas também não duvide!
     Gosto de bancar a detetive quando leio livros policiais (meu novo vício literário) e/ou suspense. E adivinhar quem é o culpado. Quase sempre acabo acertando mas nesse triller psicológico eu errei feio, admito.
      Creio que se reduzisse esse início repetitivo o livro ficaria mais afiado mas como já falei, nada que influencie a hipnotizante história de uma mulher que depois de um trauma sofre de Agorafobia (um transtorno de ansiedade que se refere ao medo de andar nas ruas, dificuldade de sair sozinho de casa entre outras características) e que acompanha a vida de seus vizinhos até a noite em que ela testemunha (ou acha que viu) um assassinato. Ops! SPOILER!!!!
     Daí em diante a narrativa se desenrola em cima deste impactante acontecimento e você começa a se colocar em dúvida se realmente aconteceu ou não, e mais ainda, quem é o assassino, se é que ele realmente existe. 
     Quando cheguei nessa parte do livro não teve jeito, o autor conseguiu me fisgar completamente e não larguei o livro até terminar.
     Uma história envolvente e instigante que prende o leitor e o coloca a prova a cada capítulo na dúvida do que realmente está acontecendo. Parabéns à Editora Arqueiro, esse sim é um SENHOR LIVRO que todos devem ler.

Nenhum comentário:

Postar um comentário