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sábado, 26 de janeiro de 2019

Como as Democracias Morrem - Daniel Ziblatte eSteven Levits


Autores: Daniel Ziblatte eSteven Levits

Editora: Zahar

Ano:2018

Sinopse:


Uma análise crua e perturbadora do fim das democracias em todo o mundo

Democracias tradicionais entram em colapso? Essa é a questão que Steven Levitsky e Daniel Ziblatt – dois conceituados professores de Harvard – respondem ao discutir o modo como a eleição de Donald Trump se tornou possível.

Para isso comparam o caso de Trump com exemplos históricos de rompimento da democracia nos últimos cem anos: da ascensão de Hitler e Mussolini nos anos 1930 à atual onda populista de extrema-direita na Europa, passando pelas ditaduras militares da América Latina dos anos 1970. E alertam: a democracia atualmente não termina com uma ruptura violenta nos moldes de uma revolução ou de um golpe militar; agora, a escalada do autoritarismo se dá com o enfraquecimento lento e constante de instituições críticas – como o judiciário e a imprensa – e a erosão gradual de normas políticas de longa data.

Sucesso de público e de crítica nos Estados Unidos e na Europa, esta é uma obra fundamental para o momento conturbado que vivemos no Brasil e em boa parte do mundo e um guia indispensável para manter e recuperar democracias ameaçadas.

“Talvez o livro mais valioso para a compreensão do fenômeno do ressurgimento do autoritarismo ... Essencial para entender a política atual, e alerta os brasileiros sobre os perigos para a nossa democracia.” Estadão

“Abrangente, esclarecedor e assustadoramente oportuno.” The New York Times Book Review

“Livraço ... A melhor análise até agora sobre o risco que a eleição de Donald Trump representa para a democracia norte-americana ... [Para o leitor brasileiro] a história parece muito mais familiar do que seria desejável.” Celso Rocha de Barros, Folha de S. Paulo

“Levitsky e Ziblatt mostram como as democracias podem entrar em colapso em qualquer lugar – não apenas por meio de golpes violentos, mas, de modo mais comum (e insidioso), através de um deslizamento gradual para o autoritarismo. Um guia lúcido e essencial.” The New York Times

“O grande livro político de 2018 até agora.” The Philadelphia Inquirer.

Resenha:

O foco do livro são os acontecimentos nos EUA , sendo os  fatos abordados até o primeiro semestre de 2017), os autores tecem uma rede desde a época após a Guerra Civil até chegar aos dias atuais, demonstrando sempre as causas e principalmente as  consequências sofridas  de uma série de  fatos até no encontrarmos na atualidade. A abordagem adotada pelos autores  surpreender os leitores pela atualidade de decisões tomadas no séc. XVIII e que em muitos momentos poderão ser vistas presentes  até meados da década de  setenta.Usando o termo empregado no livro:  as leis ‘não escritas’ ou barreiras democráticas de comportamento, onde a mesma  tolerância ao jogo político do adversário, veio sendo desenvolvida e tecida ao longo dos anos. Essas, tais  ‘barreiras invisíveis’ podem ser facilmente observadas nos costumes e  supostas‘boas práticas’ construídas durante décadas. No campo da política, algumas regras básicas de convívio seriam as tais barreiras que trazem o equilíbrio entre os Três Poderes. Ao atender a indicação do Presidente para um membro do Supremo Tribunal, o Congresso, apesar do poder de veto na teoria, normalmente não faz uso de sua prerrogativa, ainda que o indicado tenha uma linha de ideologia diferente dos colegiado.
Os autores traçam o perfil de como uma democracia moderna,  não irá  cair com tanques, armas e guerra como antigamente . Eles citam exemplos da Rússia de Putin, Peru de Fujimori, Equador de Correa, além da óbvia Venezuela de Maduro & Chaves, são apresentados exemplos de autocratas que, com um ‘verniz’ legal, usam a própria democracia para torná-la uma ditadura velada. As regras do jogo vão sendo alteradas aos poucos, sem alardes, ou como os autores definem ‘barreiras invisíveis’ e fazendo com que exista polarizações insustentáveis que levam a predominância de um determinado grupo político.
Como definir o livro então? Com dados gerais, o livro demonstra  que no curso da história, a humanidade já passou vários períodos mais democráticos e que, apesar de Trump, não necessariamente o sistema democrático está acabado ou virá a ruir. Sim  o período se apresenta em linhas gerais turbulento, onde os olhos do mundo se voltam para os yankees e veem como Democratas( azuis) e Republicanos (vermelhos) se digladiam pelo poder , afinal é a mais poderosa democracia do planeta. Gostemos ou não.

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